Leia a República

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Stuart Carvalhais, ilustração para um bilhete postal de propaganda ao jornal República. Década de 1910.

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de Aguiar da Beira para o Mundo

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Neste blog, pretendemos, de uma forma original e criativa, dar a conhecer alguns aspectos da 1.ª República portuguesa. E outras curiosidades desse tempo...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

No escurinho do cinema


Em 1910, dá-se a implantação da República. Aos novos governantes, não escapou a importância do cinema. Infelizmente, foi letra morta o decreto que introduzia, como instrumento de natureza pedagógica e didáctica, o filme na Escola. E quando Portugal entrou na Primeira Grande Guerra mundial, logo foi criado um serviço cinematográfico, junto do Exército, que realizou uma série de documentários. Só não apareceu um cineasta capaz de empunhar uma câmara de filmar para retratar ou filmar a grande transformação socio-política por que o país tinha passado... Em 1910, João Tavares conclui o projecto Os crimes de Diogo Alves (filme de que existe uma cópia na Cinemateca Nacional) que marca o início da produção de filmes de enredo em Portugal. Alfredo Nunes de Matos, portuense, criou também em 1910 a firma Invicta Film, para se dedicar à produção de «panorâmicas», filmes de reportagem e fitas de propaganda industrial. De 1910 a 1917 foram muitas as dezenas de filmes produzidos por esta firma. De muitos se conhecem os títulos, embora quase nada reste desse documentarismo em que a firma de Nunes de Matos se especializara.

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