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Stuart Carvalhais, ilustração para um bilhete postal de propaganda ao jornal República. Década de 1910.

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Neste blog, pretendemos, de uma forma original e criativa, dar a conhecer alguns aspectos da 1.ª República portuguesa. E outras curiosidades desse tempo...

quarta-feira, 3 de março de 2010

A nossa bandeira




A bandeira nacional, da autoria de Columbano, João Chagas e Abel Botelho, foi adoptada pelo regime revolucionário de 5 de Outubro de 1910. De acordo com o decreto-lei de 19 de Junho de 1911, a bandeira possui a cor verde (dois quintos) e a cor vermelha (três quintos), com o escudo de armas na linha divisória. Fizemos um texto para explicar os símbolos da nossa bandeira:


Era uma vez uma bandeira que nasceu de uma revolução.
Era uma vez uma bandeira vestida de sangue e esperança
(Quem muito quer tudo alcança)
Era uma vez uma bandeira que se hasteou na voz do povo
Era uma vez uma bandeira que a justiça desfraldou
(Tudo valeu a pena porque a alma se agigantou)

Cinco quinas, cinco mouros
Cinco reis mortos em dia aziago
Às mãos de Afonso quis Santiago

Cinco quinas, cinco chagas
Cinco sinais em sinal bem visto
Nos olhos de Afonso quis Jesus Cristo

Cinco quinas, sete castelos
Sete partidas do mundo
Nove céus a conquistar
(Manda El-Rei D.João II)

Era uma vez uma bandeira que floriu no mastro da democracia.
Era uma vez uma bandeira vestida de sim e de não
(Casa onde não há pão…)
Era uma vez uma bandeira feita de escolhas e escolas
Era uma vez uma bandeira que, depois de subida,
(O sonho comanda a vida)
Bate como um coração.



E agora o hino nacional:

Letra do Hino Nacional
"A Portuguesa"
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

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